Em Caruaru, no Agreste, casos de inadimplência diminuíram em 2013

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Dados da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) apontam que em 2013 houve uma redução considerável nos casos de inadimplência em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, inclusive quando comparada a média registrada em todo o país.

De acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a inadimplência no Brasil encerrou o ano de 2013 com um aumento de 2,33%. Apesar disso, o acréscimo foi menor que o registrado ao longo de 2012, quando a inadimplência subiu 12,18% na comparação com 2011. Em Caruaru, o recuo no ano passado foi ainda mais significativo porque chegou a 2,24%, um dos índices mais baixos do país.

A desaceleração mostra que os consumidores estão tendo uma conscientização maior na hora de ir às compras. A dona de casa Mônica Xavier decidiu cancelar os cartões de crédito este ano. “Resolvi tirar todos os cartões e começar 2014 em paz, e agora estou sem nenhuma dívida”. A pensionista Erenilda Tavares também tomou a mesma atitude. “Quando a gente está com o cartão fica comprando e comprando, e quando chega a fatura é muito dinheiro pra pagar. Por isso eu decidi não comprar mais nada no cartão, agora pago tudo a vista”, conta.

Economia fluiu

De acordo com o gerente operacional da CDL Caruaru, Zezinho Borba, outros motivos também contribuíram com a queda do número de devedores. “Nós acreditamos que a economia caruaruense fluiu melhor do que a nacional. Também devemos considerar que com os aumentos de juros que foram repassados para a população no ano passado, a abertura de crédito diminuiu e consequentemente o número de inadimplentes”, afirma.

Apesar disso, Borba explica que ainda há uma parcela grande de pessoas endividadas no município. Segundo ele, a população tem o hábito de emprestar documentos para compras parceladas e esse é um caminho que leva ao SPC. “Grande parte dos débitos que ocorrem com as pessoas, principalmente das classes D e E, é devido ao empréstimo de seus documentos para que parentes e amigos façam compras no crediário. Ocorre que devido a falta de pagamento por essas pessoas, o proprietário do documento é quem vai ter que pagar as despesas”, comenta.

com informações do G1