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21ª Rodada de Negócios da Moda Pernambucana é a melhor edição outono/inverno da história

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A 21ª edição do maior evento do Polo de Confecções do Agreste, a Rodada de Negócios da Moda Pernambucana, desafiou as perspectivas pessimistas da crise econômica brasileira. R$ 18 milhões em negócios foram gerados, 960 mil peças foram vendidas e 4.529 pedidos foram emitidos em três dias. Em dez anos, esta foi a melhor edição outono/inverno já realizada.

“Superamos as expectativas em 25%, em relação a 19ª edição. O resultado positivo é fruto do esforço e da dedicação de cada profissional e empresa envolvidos e do senso comum e verdadeiro de associativismo. Esta é uma brilhante demonstração de que, mesmo em períodos de crise e recessão, somos nós os agentes de mudança e de desenvolvimento. Este é mais um importante resultado para nossa região e para nosso Polo de Confecções”, destacou o presidente da Acic, Osíris Lins Caldas.

Não é apenas o resultado em vendas que impressiona expositores, parceiros e as instituições realizadoras do evento, a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Caruaru recebeu compradores varejistas e atacadistas de diversos lugares do País, o que movimentou não apenas o setor de confecções, mas, também, a cadeia produtiva de maneira geral. Os setores de hotelaria, gastronomia e transportes, por exemplo, foram beneficiados com o aumento do fluxo de pessoas na cidade.

Em reconhecimento à importância da Rodada de Negócios para a região, o vice-prefeito de Caruaru, Jorge Gomes, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Erich Veloso, e uma comitiva do Sebrae prestigiaram a iniciativa.  O secretário executivo de Políticas do Desenvolvimento, Pedro Arraes, e o secretário executivo de coordenação, Jaime Alheiros, ambos do Governo de Pernambuco, também estiveram no município para uma visita ao evento.

“Fiquei bastante impressionado com a estrutura e a qualidade dos produtos. O segmento de confecções é muito importante, emprega muitas pessoas, aliás, é o que mais emprega gente na indústria em Pernambuco. São mais de 100 mil pessoas trabalhando no setor. É importante que se mantenha essa cultura da Rodada de Negócios, porque os empregos das pessoas são defendidos, ao mesmo tempo, em que se dá a oportunidade de as empresas evoluírem, através do contato com compradores de todo o Brasil, o que estimula a melhoria constante do setor”, ressaltou Pedro Arraes.

“A cada ano, consolidamos um grande evento no sentido de promover e fazer com que as nossas empresas cresçam não apenas no momento de vendas, mas em processo de qualificação, que permite o acesso a mercados mais competitivos. Ao longo dos anos, percebemos o desenvolvimento das empresas e o reconhecimento dos compradores sobre a relevância da Rodada de Negócios”, afirmou o superintendente do Sebrae, José Oswaldo Ramos.

Esta edição apresentou mais um diferencial: a presença de empresas de calçados e acessórios da Paraíba e do Ceará, aumentando o mix de produtos oferecidos. Ao todo, foram 115 expositores de moda feminina, infantil/bebê, jeans, surfwear/streetwear, praia e íntima com mais de 3.200 peças disponíveis para 500 compradores.

Para que o sucesso da 21ª Rodada de Negócios continue sendo aproveitado pelas empresas, o projeto Blitz, criado na edição anterior, irá auxiliar gratuitamente as participantes no período pós-evento. O projeto, coordenado pelo Sindicato das Indústrias do Vestuário de Pernambuco (Sindivest-PE), coloca à disposição equipes de consultores que irão às empresas analisar os processos de produção com o objetivo de otimizá-los, orientando para contenção de despesas e incentivando a excelência afim de contribuir com a competitividade das indústrias locais nos mercados nacional e internacional.

A Rodada de Negócios da Moda Pernambucana realizada pela Acic e pelo Sebrae-PE, conta com o patrocínio do Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco (NTCPE), com a coordenação da J&B Consultores e o apoio do Sindivest Pernambuco, da Associação Comercial e Industrial de Toritama (Acit), da Associação Comercial e Empresarial de Surubim (Aciasur) e da Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe (Ascap).

Fotos: Renand Zovka

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