Marchador Imperial investe em Copa de Marcha

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Publicado em 24 de janeiro de 2017

Com o intuito de fortalecer o mercado de cavalos Mangalarga Marchador e suas qualidades na região, o Marchador Imperial é um evento voltado para os criadores e admiradores desta raça. A realização é do Haras Vale Imperial, em parceria com a Acic. Este ano, será nos dias 10 e 11 de fevereiro, no Polo Caruaru e terá a Copa de Marcha como foco.

Devem participar cerca de 50 criadores de todo o Nordeste que trarão até 180 animais. O Marchador Imperial é o primeiro evento do calendário equestre de Pernambuco e do Nordeste. A estrutura vai contar com bares, pontos de apoio, lounge e a arena de competições.

“A ideia é apresentar o Mangalarga Marchador para as famílias. Caruaru tem muitas fazendas, sítios e as pessoas gostam de turismo rural. Isso tem tudo a ver com o Mangalarga Marchador”, explica o vice-presidente para Assuntos de Serviços da Acic, Márcio Mahon, idealizador do evento.

No ano passado, o Marchador Imperial contou com a participação de Daniel Borja e Magdi Shaat, atual presidente e ex-presidente, respectivamente, da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador. Portanto, “foi muito prestigiado com criadores do País inteiro”, diz, Mahon.

Em relação ao papel da Acic, Márcio Mahon é enfático: “ela é fundamental no processo de fomentar o desenvolvimento do agronegócio na região. E tê-la como parceira é muito importante. Afinal, este é um evento que movimenta a economia. No ano passado, lotamos dois hotéis em um fim de semana. Considero que estamos trabalhando em um projeto de uma grande exposição rural, que deverá envolver outros ramos do Agronegócio”.

O Mangalarga Marchador – Além da docilidade, o Mangalarga Marchador tem outra característica fundamental: o tríplice apoio, ou seja, durante uma cavalgada, o animal passa a maior parte do tempo com três patas no chão. Isso faz com que ele tenha melhor estabilidade de tronco, o que o torna mais confortável. Numa Copa de Marcha, os animais são montados e este é um dos requisitos avaliados pelos julgadores.

Nos muitos leilões que acontecem durante todo o ano, alguns animais chegam a ser vendidos por até R$ 5 milhões. “Mas, tem cavalo que é vendido por R$ 5 mil, por exemplo, ou seja, tem cavalo para quem gosta apenas de curtir uma cavalgada ou para quem pretende ser criador e participar de exposições e leilões”.

Todos os animais são chipados, isto é, recebem um chip em que estão todas as suas características genéticas e, aos três anos de idade, são registrados definitivamente. Se o cavalo não seguir pré-requisitos como altura, conformação, anatomia e for indócil, não é registrado.